terça-feira, 29 de janeiro de 2013






Não sabemos o que aconteceu dentro daquela boate em Santa Maria. Não sabemos como foram os últimos momentos da vida daqueles jovens. Jovens como a gente, jovens como nossos amigos. Se foram amigos, filhos, irmãos, amantes. Se foram sonhos e desejos feito poeira no vento. Por que nossas vidas sempre parecem estar por um fio?

Hoje são inúmeras famílias que estarão levando seus filhos para serem sepultados. Serão inúmeras lágrimas de dor, saudade, compaixão e arrependimentos. Arrependimentos por não terem dito um último "eu te amo" para o filho, arrependimentos por não terem dado um último abraço, um último beijo, um último sorriso. E, infelizmente, não há segundas oportunidades. Enquanto isso, nos comovemos. Nos sentimos próximos da família de cada uma das vítimas , sentimos compaixão por gente que se quer conhecemos. Hoje não cabe julgamentos, piadas, falso moralismo e indignação agressiva. Hoje cabe compaixão, respeito e solicitude.

Hoje, mais uma vez, acordamos com o coração apertado. Imaginando "E se tivesse sido eu?", "E se fossem meus amigos?", "E se...?". Por isso, ame como se fosse a última coisa da sua vida, dê um abraço apertado como se fosse o último, dê o beijo mais demorado como se fosse o último, sorria da forma mais sincera que você possa conseguir, diga para seus amigos o quanto eles são importante para você. Abrace seus pais, abrace sua namorada, não perca a única oportunidade que você tem. Não espere, nada dura para sempre. Tudo nessa vida acaba, se desfaz feito poeira no vento e dinheiro nenhum do mundo comprará outro minuto.

*na foto, algumas das vítimas.













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